segunda-feira, 8 de julho de 2013

O PECADO.

Deus nos ama de forma especialmente original, e quer, por um permanente contato, manter conosco um relacionamento pessoal que nos proporcione a graça de um conhecimento adequado a Seu respeito, e a força de viver uma vida nova e melhor. Olhando porém, à nossa volta, para as realidades que nos cercam e para a nossa própria vida, é natural que nos perguntemos: se Deus é amor, e ama a todos com tanto empenho como dizem as Escrituras, porque é que eu, de fato, não experimento em minha vida a realidade desse amor? Por que continuamos a constatar em nosso mundo tanta injustiça, tantas desgraças, temores, inseguranças, ódios, tristezas, lutas e competições? muitos podem apontar e sugerir inúmeras causas; e poucos o admitem, mas a Sagrada Escritura inspirada por |Deus nos revela: a raiz de todas e qualquer espécie de mal presente  no mundo tem por causa primeira o pecado, que consiste basicamente em não se crer em Deus, não se confiar n'Ele, não aceitar os Seus planos e não se querer depender da Sua vontade.Podemos bem dar ouvidos à sagrada Escritura quando diz:
diz: "Não, não é a mão do Senhor que é incapaz de salvar, nem seu ouvido demasiado surdo para ouvir, são  vossos pecados que colocaram uma barreira entre vós e vosso Deus" (Is 59, 1-2a). "Deixaram a mim, manancial de águas vivas, para se tornarem cisternas gretadas que não retêm água", diz o Senhor (Jr 2,13). Por sua desobediência, por seu "não" ao plano original e amoroso der Deus, o mundo e os acontecimentos de sua existência. Mas depois de todo avanço técnico e científico que o homem constantemente logra alcançar, a realidade da presença do mal no mundo (que não consiste apenas em problemas individuais, de foro íntimo, mas que também assola a sociedade - em todas dimensões - mal físico e mal moral, difundido por todas as partes), e a clara incapacidade demonstrada por gerações após gerações em erradicar esse mal, revela-nos que estamos diante de uma força incomum: a força onipresente do pecado (cf. Rm 3,9), a força do reino das trevas (cf. Cl 1,13),  uma força inumana e rebelde a Deus (fc. Ef 2,1-3), e cuja fonte é o próprio maligno (cf. iJo 5,19). Alguém poderia argumentar: "Mas eu, pessoalmente, não recusei o plano original de Deus!" Bem, por um lado, a herança de graças que nossos primeiros pais deveriam transmitir-nos, eles a perderam. Ficamos "sem herança" - pois eles deixaram de tê-la. E, por outro lado, cada um de nós, também, já disse "não" a Deus de modo pessoal, pelo pecado praticado. Por isso nos diz a Escritura: "com efeito, todos pecaram e estão privados da glória de Deus". cf. Rm 3,25. E, mais: "Se dizemos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos" (1Jo 1,8).
 O que fazer, então, diante dessa força descomunal que tudo realiza para nos oprimir e nos tornar cativos? como podemos nos libertar desse jugo? Existe alguma solução? Sim, pelo Sangue do Cordeiro, nosso Senhor Jesus Cristo, que nos lava de todo pecado. Através do Sacramento da confissão, pelos nossos arrependimento, buscando em Jesus uma vida nova, renunciando todo mal que vem do malvado.

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